Projeto facilita acesso à cultura

Grupos de artes cênicas percorrem o Estado levando peças de teatro, circo e dança; atividades vão até julho

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Hoje em Dia - Belo Horizonte
27/04/2018 às 08:26.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:33
 (Samuel Fortunato/Divulgação)

(Samuel Fortunato/Divulgação)

Levar espetáculos de qualidade para a população que não tem acesso a esse tipo de atividade. Essa é a principal proposta do programa Trilha Cultural, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que neste ano contempla 14 grupos de teatro, circo e dança circulando por todas as regiões do Estado. Iniciada em março, a programação vai até julho.

Cada companhia recebeu incentivos de R$ 17 mil para as apresentações. Os recursos, de acordo com a organização do circuito, permitem descentralizar e democratizar o acesso dos mineiros à cultura.

Conforme as regras do projeto, os participantes precisam levar os espetáculos para municípios com, no mínimo, 150 quilômetros de distância da sede do grupo.  

“O estímulo para circulação é fundamental porque é caro se deslocar para outros locais, e o edital busca encurtar essa distância”, diz Érico Grossi, coordenador de Artes Visuais do BDMG Cultural.
 
APROVAÇÃO
Benefício para quem assiste e também para quem encena. Que o diga o ator Marcelo Carlos Castilho, integrante do El Individuo Circo Teatro Itinerante. 

Nesta edição do Trilha Cultural, ele e o também ator Carlos Alexandre da Silva estão rodando o Estado com a peça “Descadeirados” representando os palhaços Mercúrio e Motorzinho. As apresentações ocorrem em teatros e espaços públicos das cidades. A previsão é percorrer 20 municípios.

“Estamos olho no olho com as pessoas para despertar a curiosidade e o interesse delas sobre o circo, essa arte milenar tão importante na nossa cultura, que contribui para sensibilizar e expandir a formação de toda a população de Minas. O circo tem grande valor para a alma e para o ser humano, vemos isso no riso e no olhar das pessoas que muitas vezes têm contato pela primeira vez com o circo”, observa Castilho.

As atividades também abrangem a oficina “Vivências circenses”, ministrada pela dupla de atores.  
 
PROCESSO SELETIVO
A seleção dos candidatos é realizada por meio de edital, com a participação de uma comissão julgadora independente composta por profissionais da área de artes cênicas. O próximo certame está previsto para ser lançado no fim deste ano. Mais informações no bdmgcultural.mg.gov.br.

SAIBA MAIS

Oportunidade auxilia no amadurecimento de trupe
O projeto Trilha Cultural aprimorou o trabalho desenvolvido pelas companhias, afirma João Batista Marques Filho, ator e integrante do Grupo Casca. 
 
A trupe foi selecionada para o programa em 2016 e levou ao público o espetáculo “Quintal” e a oficina “Recortar o real: poéticas entre o teatro e a fotografia”. 
 
“Foi um momento decisivo para amadurecer a nossa própria criação, um novo fazer artístico com interesse pela simplicidade, pelo diálogo e pela arte educação”, disse Filho.  

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