Os radares nas estradas não reduzem o número de acidentes. A conclusão é de estudo do engenheiro Antônio Yamada, do departamento de Transportes da escola de Engenharia da USP. A pesquisa foi feita por meio do monitoramento de um trecho de 74 quilômetros da rodovia Washington Luis, entre os municípios de São Carlos e Limeira, interior de São Paulo. O engenheiro mediu a velocidade dos veículos em alguns pontos da rodovia, avaliando-a em relação à proximidade de radares. No trecho estudado, houve aumento de 6,09% no número de acidentes entre 2001 e 2004, depois que os radares entraram em funcionamento. O que o engenheiro concluiu foi que os motoristas reduzem a velocidade apenas por um trecho curto da estrada, e depois retomam a aceleração. Com isso, é inválida, segundo o estudo, a tese de que os radares promoveriam uma diminuição dos acidentes por exigirem redução da velocidade.