(Bruno Cantini/Atlético/Divulgação)
O início da Era Oswaldo de Oliveira no Atlético coincidiu com a recuperação de dois dos três maiores astros do elenco alvinegro depois de momentos muito ruins nesta temporada. A exceção ainda é o volante Elias, principal contratação do clube para 2017.
Um dos jogadores mais regulares do time, o camisa 8 vive oscilações e maus momentos no segundo semestre. Ele chegou a deixar o campo sob vaias após a derrota em casa para a Chapecoense, por 3 a 2, na qual foi expulso.
No revés por 3 a 1 diante do Santos, no último sábado (4), Elias fez o sexto jogo como titular na Era Oswaldo e recebeu o quinto cartão amarelo no período (contando as advertências acumuladas contra a Chape).
As ausências com o treinador (vitórias sobre São Paulo e Cruzeiro) ocorreram justamente devido às suspensões. “Fico mal pela expulsão. Já fui expulso algumas vezes para ajudar a equipe, matando jogadas. Nesta última, não. Calculei mal e dei margem para o árbitro me expulsar. Acabei prejudicando uma possível reação da equipe”, admitiu, antes do clássico.
POLÊMICA
As suspensões e vaias ainda vieram no rastro de uma polêmica extra-campo. Dias antes, ele havia dado entrevista ao canal FOX Sports na qual declarara a vontade de encerrar a carreira no Corinthians. “Isso acabou gerando a revolta da torcida atleticana, que sempre me apoiou desde a minha chegada. Dei margem para entenderem de forma negativa. Quero que o torcedor saiba que estou focado e muito feliz aqui”, esclareceu.
Além disso, Elias ainda não balançou a rede desde a troca de comando. Mesmo exercendo uma função mais defensiva, o volante vivia um ano de “artilheiro”, com dez gols marcados.
Neste sentido, o próximo adversário do Galo traz boas lembranças e pode marcar o início de uma nova fase para o jogador. Elias já amargava um jejum de 13 partidas quando anotou um dos gols da vitória sobre o Atlético-GO por 2 a 1, fora de casa, em julho – a seca atual é menor, de oito jogos.
CHANCE
O duelo com o Dragão está marcado para esta quinta-feira (9), às 20h, no Independência. Com Oswaldo, Robinho voltou a ser titular, encerrou um jejum de 23 partidas e já contribuiu com quatro gols e três assistências em sete partidas.
Fred, por sua vez, ainda não recuperou o melhor futebol, mas superou uma seca de 12 jogos e já anotou três gols, além de uma assistência, tendo sido titular em todas as oportunidades com o treinador.