(VINNÍCIUS SILVA/CRUZEIRO)
O duelo de ida pelas oitavas de final da Copa Libertadores entre Flamengo e Cruzeiro, às 21h45 de hoje, no Rio de Janeiro, revive na memória dos torcedores a decisão da Copa do Brasil do ano passado, vencida pelo clube mineiro. A grande diferença em relação àquele confronto será a batalha debaixo das traves.
Com Diego Alves impossibilitado de disputar o mata-mata nacional em 2017 – ele havia sido contratado após o prazo de inscrição –, o posto foi ocupado por Thiago, no primeiro jogo, e Alex Muralha, no segundo. E os dois se tornaram justamente os vilões do fracasso rubro-negro, enquanto Fábio se consagrou com boas atuações e uma defesa nas cobranças de pênaltis.
NÚMEROS
De lá para cá, o goleiro celeste continuou sendo a grande referência na retaguarda da Raposa. Neste ano, tem média de 0,56 gol sofrido por jogo, e foi vazado apenas uma vez nas cinco ocasiões em que foi a campo pela competição internacional – foi poupado na derrota por 4 a 2 para o Racing, na Argentina, em função do velório do pai no Mato Grosso do Sul.
Diego Alves, por sua vez, foi contratado como uma estrela da posição, mas demorou a corresponder às expectativas, principalmente devido à lesão que o afastou da reta final do Campeonato Brasileiro e da Copa Sul-Americana do ano passado.
Nesta temporada, Diego teve algumas exibições criticadas e chegou a revidar durante um protesto atirando café quente contra um torcedor, em abril.
Desde então, vem se destacando nas campanhas do clube carioca. Mesmo assim, tem média de gols sofridos superior à de Fábio (0,68) e foi superado pelos adversários quatro vezes nos seis jogos pela Libertadores.
CONFRONTOS DIRETOS
Diego Alves não pôde disputar a Copa do Brasil de 2017, mas duelou com Fábio em uma oportunidade no ano passado, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O goleiro do Flamengo passou ileso na partida, enquanto o do Cruzeiro foi vazado duas vezes, por Everton e Vinícius Júnior.
Os primeiros embates entre eles, porém, datam de mais de uma década atrás. Na época em que atuava pelo Atlético, clube no qual foi revelado, Diego participou de três clássicos contra Fábio.
O camisa 1 da Raposa saiu em vantagem, na vitória por 1 a 0 pela semifinal do Campeonato Mineiro de 2005. O reencontro aconteceu só em 2007, nos triunfos do Galo por 3 a 1, na primeira fase, e 4 a 0, na decisão do Estadual. Este último confronto ficou marcado na memória dos torcedores e do arqueiro celeste devido ao “gol de costas” sofrido no fim da partida.