Valdívia espera evolução

Atleta foi posicionado mais pelo centro do campo na estreia contra o Boa Esporte

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
20/01/2018 às 07:22.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:52
 (BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

(BRUNO CANTINI/ATLÉTICO)

O futebol de Valdívia, até o momento, não justificou a cláusula que prevê o pagamento de 15 milhões de euros pelo Atlético para ele ficar em definitivo em BH. Bem longe disso, aliás. Na estreia de 2018, o “pokopika” ficou devendo.

Uma das esperanças na formação reserva do Galo que enfrentou o Boa Esporte na noite desta quinta-feira, o camisa 20 apareceu em raras ocasiões, não sendo protagonista das tentativas ofensivas mais perigosas da equipe de Oswaldo de Oliveira.

Valdívia foi posicionado como armador mais central, numa linha que ainda tinha Gustavo Blanco como segundo volante e Yago como meia de contenção. As pontas ficaram a cargo de Hyuri (depois Marco Túlio) e Erik (depois Pablo).

“Ali faz a linha de três no meio, tenho que atacar e defender também. Vou melhorando. Sempre joguei de meia, agora é aperfeiçoar, as pernas pesam um pouco no começo. Mas estou treinando forte, me dedicando, para as coisas darem certo”, disse o jogador.

Emprestado pelo Internacional até maio, Valdívia não sabe se ficará no Galo após o Campeonato Mineiro. Se o Atlético for tentar permanecer com o meia-atacante, fará uma proposta bem aquém dos 15 milhões firmados na cláusula de “direitos econômicos fixados”. 
 
ELOGIOS
O resultado em Varginha poderia ter sido melhor, mas o treinador Oswaldo de Oliveira gostou da disposição, principalmente de jogadores que retornarão ao Galo.

A formação que ficou no empate sem gols contava com quatro atletas que estavam emprestados a outras equipes em 2017. Danilo Barcelos e Patric nas laterais, Carlos e Hyuri no ataque. 

“Avaliação é no final do ano, pois precisa de início, meio e fim. Só pela disposição que os quatro tem dado nos treinamentos e no jogo, tenho certeza que irão fazer muito um muito bom 2018”, afirmou o treinador, após o jogo.

Oswaldo ainda falou mais especificamente de Hyuri, um meia-atacante que surgiu no Botafogo justamente pelas mãos do treinador. O camisa 17 estava na China, onde só jogou duas partidas, e já treinava no Galo desde o começo de dezembro.

“Ele estava em outro centro, jogando na China, sem treinamento, sem jogo, e é outro jogador que eu pretendo resgatar. Tem muita qualidade, acima de tudo é muito profissional e se expõe, não tem limites. Tentarei dar todas as condições para ele, porque tenho certeza que haverá retorno”.

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