O desmaio por desgaste físico no vestiário, após o 0 a 0 com o Vitória, domingo passado, no Mineirão, é prova da entrega em campo. Todo o mês de julho sem marcar um gol sequer, apesar de ter disputado sete das oito partidas do time no período, evidencia que o momento técnico não é bom e que agosto será um mês de desafios para Rafael Sóbis. E eles começam hoje, quando o Cruzeiro encara o Vasco, às 20h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, no confronto que encerra a 18ª rodada do Brasileirão.
O cansaço associado à má fase devem levar o camisa 7 ao banco de reservas do time de Mano Menezes. Mas seu aproveitamento durante o jogo é praticamente certo. E ele terá a chance de encerrar um jejum de oito jogos sem balançar a rede adversária, pois o último gol foi em 25 de junho, na vitória de 2 a 0 sobre o Coritiba, no Mineirão.
O setor ofensivo cruzeirense volta a contar hoje, diante do Vasco, com o meia-atacante Alisson, que ficou de fora do empate com o Vitória por desgaste físico. E ele deve ficar justamente com a vaga de Rafael Sóbis, que não vem mostrando um bom desempenho quando é deslocado para o lado do campo e no Brasileirão tem a concorrência de Sassá para fazer a função de homem de referência do ataque.
Apesar da reserva na noite de hoje, no momento mais importante do Cruzeiro em agosto será de Rafael Sóbis a tarefa de comandar o ataque cruzeirense.
Como Sassá não está inscrito na Copa do Brasil, será do camisa 7 a função de homem de referência no time de Mano Menezes nas partidas das semifinais contra o Grêmio, dia 16, em Porto Alegre, e dia 23, no Mineirão, ambos os jogos às 21h45.
MUDANÇAS
Além da saída de Rafael Sóbis, o Cruzeiro terá mais três mudanças em relação ao time do empate contra o Vitória. O zagueiro Manoel e o volante Ariel Cabral, machucados, dão lugar a Murilo e Lucas Silva, respectivamente.
Na lateral esquerda, Bryan fica com a vaga de Diogo Barbosa, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Sem vencer há cinco partidas, sendo quatro pelo Brasileiro, a Raposa busca se reaproximar do G-6, que já integrou, mas que ficou distante por causa do jejum de vitórias.
No Vasco, o técnico Milton Mendes aposta num jogo ofensivo do Cruzeiro e arma sua equipe para tentar explorar os espaços que a equipe de Mano Menezes pode proporcionar.