Pesquisa analisa novo Mineirão

Professor da Unimontes mostrará em palestra resultado de observações sobre o maior estádio de Minas Gerais

Nairlan C. Barbosa
Montes Claros
24/01/2018 às 23:51.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:57
 (Samuel Costa / arquivo Hoje em Dia)

(Samuel Costa / arquivo Hoje em Dia)

Um diagnóstico sobre o comportamento do público no maior estádio de Minas Gerais, o Mineirão, localizado em Belo Horizonte, será tema do primeiro evento em 2018 do Fórum Permanente de Educação Física (Fopef). A atividade é organizada pelo Laboratório de Estudos, Pesquisa e Extensão do Lazer (Ludens) da Unimontes. 

Será hoje, a partir das 17h, no auditório do Prédio 6, no campus-sede, com entrada gratuita para a comunidade acadêmica e ao público em geral. 

Na palestra “Percepções e Manifestações dos Torcedores no Mineirão”, o professor Georgino de Souza Neto, do curso de educação física, apresentará dados de uma pesquisa realizada em 2014 junto aos torcedores de Atlético e Cruzeiro. 

Ele destaca que, assim como no ano anterior, quando o futebol de Minas celebrou as conquistas da Copa Libertadores com o Atlético e o Campeonato Brasileiro pelo Cruzeiro, 2014 foi emblemático quase que na mesma intensidade. Naquela temporada, a boa fase se manteve com mais taças para os rivais mineiros. 

Os cruzeirenses venceram o “Brasileirão” mais uma vez e os alvinegros garantiram mais duas taças inéditas: a Recopa Sul-Americana e a Copa do Brasil – esta justamente diante do arquirrival. Embora o Atlético tenha o Independência como “casa” há cerca de cinco anos, os jogos mais decisivos em 2014 aconteceram no Mineirão.

“Claro que as decisões ganham mais destaque, mas no estudo fazemos uma leitura das percepções dos torcedores com base em partidas de todos os campeonatos que aconteceram no Mineirão”, adianta Neto.  
 
APELO POPULAR
Mais de 80 itens serão considerados na palestra. Um que merece destaque é a “industrialização” do que foi considerado patrimônio dos torcedores no Mineirão: o famoso tropeiro. 

“Uma das grandes polêmicas que foi gerada no período da transição do chamado Mineirão Velho para o Mineirão Novo foi exatamente o tropeiro, que antes era preparado e fornecido por uma tradicional família de Belo Horizonte e que, inicialmente, nem constava no cardápio contratado pela Minas Arena, mas que teve que ser incorporado, tamanho o apelo popular para sua inclusão”, explica Georgino.

O trabalho foi desenvolvido a partir do Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas (Gefut), da UFMG, com a representação de 12 universidades em todo o território nacional. O professor Georgino Neto foi o representante da Universidade Estadual de Montes Claros. 

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