O time reserva do Atlético que encara o San Lorenzo, da Argentina, hoje, às 21h45, no Independência, no jogo de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana, terá uma dupla missão, sendo que o sucesso em uma depende da outra. Como perdeu a ida por 1 a 0, em Buenos Aires, o Galo terá de vencer por pelo menos dois gols de diferença ou devolver o 1 a 0 para tentar a classificação nos pênaltis.
Se alcançar a vaga, o time de Thiago Larghi manterá os 100% que o Galo tem contra argentinos, em Belo Horizonte, nessa fase internacional do clube iniciada em 2013, ano em que conquistou a Copa Libertadores.
Especificamente em mata-mata, como é o caso do jogo contra o San Lorenzo, o Atlético fez três nas últimas cinco temporadas contra argentinos, sempre decidindo em Belo Horizonte. E levou a melhor em todos.
Nas semifinais da Libertadores de 2013 bateu o Newell’s Old Boys. Nas oitavas de 2016 a vítima foi o Racing.
Com o título de 2013, o Atlético garantiu presença na decisão da Recopa Sul-Americana, em 2014, contra o Lanús. E o Galo venceu a volta, no Mineirão, por 4 a 3, na prorrogação, após perder por 3 a 2 no tempo normal.
Agora, ganhar apenas não basta, pois na Sul-Americana o gol fora de casa é critério de desempate. De toda forma, bater o San Lorenzo, com os reservas, será mais uma demonstração de força do grupo alvinegro numa temporada de superação.