Jerúsia Arruda
Repórter
jerusia@onorte.net
Encerrando a programação de abertura da Jonafes 2006, em palestra, a assessora especial do ministério do Esporte, Cássia Damiani falou sobre o esporte como fator de inclusão social e a necessidade de criação de políticas públicas para o setor.
A assessora especial do ministério do Esporte falou, Cássia Damiani, falou sobre o esporte como fator de inclusão social e a necessidade de criação de políticas públicas para o setor
(foto: Paulo Luciano)
Cássia falou da história do esporte no Brasil, de como foi considerado no regime militar como uma atividade predominantemente física com finalidade competitiva, exercitada segundo regras pré-estabelecidas, de como vem sendo desenvolvidos projetos para a universalização do esporte e sua consolidação como atividade liberalizante, da criação de políticas públicas pautadas em reivindicações da comunidade através de fóruns, congressos e seminários e das possibilidades para o setor nos próximos anos.
RESPONSABILIDADE
Sobre a Jonafes, Cássia falou da importância da iniciativa para a região.
- Eu acho a iniciativa de extrema importância para uma região que congrega um centro acadêmico e um centro de investigação científica, uma região que tem quase três milhões de habitantes. Uma iniciativa que vem tratar de estudos, desenvolver, aperfeiçoar na graduação e pós-graduação como um marco de modelo do que significa o investimento na ciência, na profissionalização na educação de uma população.
No Brasil, digo isso enquanto representante do ministério do Esporte, é de extrema responsabilidade dos promotores do evento, a Funorte e Soebras, consolidar um evento como esse que tem uma relação internacional e o comparecimento nacional de acadêmicos de nível mais elevado, professores doutores e pós-doutores, para desenvolver o pensamento científico do esporte e lazer no país.
Tudo isso é importante porque faz parte de um conjunto de várias ações da política nacional, da necessidade de instituição de diretrizes que fortaleçam a ciência e a tecnologia nacionais. E é bebendo nas fontes de tecnologias mais desenvolvidas que a gente consegue ter uma identidade sobre o conhecimento brasileiro sobre ciências do esporte, conclui Cássia.