Idade não é problema

No terceiro jogo consecutivo anotando gols, Ricardo Oliveira diz não sentir peso da idade

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
23/02/2018 às 06:56.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:31
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Ricardo Oliveira chegou ao Atlético com uma missão “simples”: fazer gols. E, nos últimos três jogos, vem cumprindo o objetivo de forma inapelável. Demorou 180 minutos para comemorar o primeiro, e já soma quatro bolas nas redes em sete jogos.

Diante do Botafogo-PB, fez o terceiro gol da goleada de 4 a 0, após contra-ataque armado e assistência de Rómulo Otero. O “pastor” já havia marcado contra Caldense e América, além de ter marcado diante da URT.

“Quando cheguei ao Atlético, disse na minha apresentação que iriam ver a minha performance dentro de campo e iriam ver se tenho 37 anos ou não. Não sinto o peso da idade. Fico feliz de dar a resposta para a expectativa da imprensa, da torcida e da diretoria”, afirmou Ricardo.
 
DIFERENÇAS 
Em 2017, o centroavante teve um início de temporada conturbado, com problemas de saúde, como caxumba, contusão no tornozelo, corte na orelha, pneumonia e pancada nas costas. Tanto que o quarto gol da temporada veio apenas no fim de maio.

Além do terceiro gol na goleada diante do Botafogo, Ricardo Oliveira também teve participação importante no primeiro gol do Galo, marcado por Roger Guedes. Saiu da área para receber a bola roubada, e deu o passe para Otero servir o camisa 23.

“A gente tem conversado bastante principalmente com nossos pontas que eu não fico muito parado. Gosto de abrir espaço. Quando sair da área, alguém tem que entrar, Roger, Erik e Elias sabem fazer gol. A gente está conseguindo encaixar esse jogo, se entendendo melhor. O torcedor cobra um jogo vistoso. Não queremos dar menos do que o jogo contra o América. Sabíamos da dificuldade. Aplicamos um jogo eficiente e conseguimos uma bela vitória”. 

O volante Elias, um dos destaques da partida dessa quarta-feira, também destacou a evolução do time. “Acho que é importante estar sempre evoluindo, aprendendo com as vitórias, não tomar gol é o caminho, é o primeiro ponto para a equipe vencer. Fizemos o quarto gol e tabelamos dentro da área. Questão de confiança também”, disse o volante.


Classificação e bolso cheio
Em termos de premiação paga pela CBF, a temporada do Atlético em torneios nacionais já se equivale ao que o clube conquistou em 2017. Bastou passar pelas duas primeiras fases da Copa do Brasil 2018 para o Galo ter direito a receber R$ 3,6 milhões, valor próximo à quantia que foi paga pela entidade pelo desempenho do clube na própria Copa do Brasil 2017 e no Brasileirão do ano passado.

Ao vencer o Botafogo-PB na segunda fase da Copa deste ano,, o Galo garantiu presença na terceira fase, onde enfrentará o Figueirense, e receberá mais R$ 1,4 milhão. Por ter jogado contra Atlético-AC (R$ 1 milhão) e o Belo (R$ 1,2 milhão), o alvinegro mineiro já tinha acumulado R$ 2,2 milhão. 

Ou seja, tem R$ 3,6 milhões garantidos no bolso, sendo que recebeu R$ 4 milhões pelas campanhas finais na Copa do Brasil e no Brasileirão de 2017.
 
LIBERTADORES
No ano passado, entretanto, a grande receita do Atlético, no que diz respeito a premiação de desempenho, foi ter chegado às oitavas da Libertadores. Eliminado pelo Jorge Wilstermann, de forma precoce, o Galo levou R$ 8 milhões. (FR)

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