A Juventus estava prestes a operar um verdadeiro milagre ao vencer o Real Madrid por 3 a 0, na Espanha, devolvendo a derrota pelo mesmo placar no duelo de ida pelas quartas de final da Champions League. No penúltimo lance, porém, Benatia cometeu falta dentro da área, e Cristiano Ronaldo mandou a Velha Senhora de volta para casa.
Protagonistas de Marrocos e Portugal, respectivamente, os dois irão se reencontrar na Copa da Rússia, ambos com a responsabilidade de conduzir as equipes em verdadeiras “missões impossíveis”.
O cinco vezes melhor do mundo e maior astro do Grupo B acaba de conquistar a Liga dos Campeões, com os 3 a 1 sobre o Liverpool, no último sábado, em Kiev, quebrando mais recordes e levantando novas dúvidas sobre quais são os seus limites.
Foi o sexto troféu continental de uma das mais vitoriosas carreiras do futebol mundial. O que ainda falta? Justamente a improvável Copa do Mundo pelo time lusitano.
Tendo a Espanha como principal favorita do grupo, o jogo-chave de Portugal deverá ser contra Marrocos, em mais um duelo carregado de rivalidade história, já que a antiga colônia hispânica foi dominada e dominou os lusitanos ao longo de séculos de guerras.
A resistência africana se baseia numa defesa que sofreu apenas um gol em oito jogos durante as Eliminatórias, capitaneada pelo zagueiro que já movimentou mais de € 45 milhões no mercado europeu.
O time é comandado pelo francês Hervé Renard, bicampeão da Copa Africana de Nações, por Zâmbia e Costa do Marfim – um feito inédito. E o treinador não é o único “forasteiro”. Dos 23 convocados, 17 nasceram em outros países e apenas seis no Magrebe.