Poucos times e ainda menos seleções podem se orgulhar de ter uma dupla tão fatal quanto Luis Suárez e Edinson Cavani. E esse diferencial deve ser o bastante para garantir o Uruguai na primeira posição do Grupo A rumo às oitavas de final da Copa.
Por mais que tenha jogadores fortes na defesa (Godín e Gimenez foram campeões da Liga Europa pelo Atlético de Madrid), além de jovens talentosos no meio como Bentancur e Arrascaeta, o experiente técnico Óscar Tabárez conta mesmo é com o faro dos dois matadores para tentar repetir a semifinal alcançada com a equipe em 2010 e, quem sabe, sonhar ainda mais alto.
O explosivo camisa 9 do Barcelona já é o maior goleador da seleção bicampeã mundial, com 50 tentos em 97 partidas. E coleciona troféus individuais, com direito a duas Chuteiras de Ouro da Uefa e às artilharias dos Campeonatos Inglês e Espanhol, só para citar alguns exemplos.
O eficiente camisa 9 do Paris Saint-Germain não fica muito atrás quando o assunto é balançar as redes. A apenas oito gols do colega no ranking individual do país, Cavani vem de duas temporadas seguidas como artilheiro do Campeonato Francês e foi fundamental na classificação do Uruguai para a Copa, tendo sido o principal goleador das Eliminatórias Sul-Americanas, com dez tentos marcados.
“Azarão” do grupo, a Arábia Saudita também tem o seu especialista em balançar a rede. Com 16 gols na campanha da classificação, Al-Sahlawi foi o artilheiro das Eliminatórias Asiáticas e mundiais, ao lado do polonês Robert Lewandowski.
O time, porém, não conta com nomes de destaque fora do país e vem de uma troca recente no comando, com a chegada do espanhol Juan Antonio Pizzi apenas em novembro do ano passado.