(BRUNO CANTINI)
O silêncio logo após a primeira reunião virou definição no segundo encontro entre as partes. A diretoria do Atlético voltou a se encontrar com o técnico Roger Machado para discutir o futuro do treinador. O martelo foi batido e o comandante foi demitido do cargo no clube mineiro.
Roger havia deixado o Independência, após a derrota para o Bahia na última quarta-feira (19), sabendo que estava por um fio. Chegou a deixar o cargo à disposição, com a ciência que os resultados ruins em casa deixam grandes dúvidas na continuidade do trabalho dele.
O presidente Daniel Nepomuceno tomou a parte da manhã de ontem para refletir diante do cenário de pressão. No início da tarde, voltou a se encontrar com Roger Machado e deu a cartada definitiva. O técnico deixa o Galo com 60,46% de aproveitamento, o maior de um treinador da “Era Nepomuceno”, iniciada em janeiro de 2015. Roger, entretanto, não conseguiu suportar a quarta derrota no Independência em oito rodadas do Brasileirão.
Contratado em dezembro do ano passado para substituir Marcelo Oliveira, Roger avançou com o Galo nas quartas de final da Copa do Brasil e nas oitavas da Libertadores. Os jogos de volta das duas fases serão disputados nas duas semanas seguintes.
Nesses próximos compromissos, o Galo trabalhará para anunciar um novo treinador, mas também há a possibilidade de Diogo Giacomini, auxiliar de Roger, assumir o cargo.
CARIOCA
Outro que pode estar de saída do Galo é volante Rafael Carioca, que negocia ida para o Tigres, do México, nesta janela de transferências internacionais. A informação foi publicada nas redes sociais pelo jornalista Léo Gomide, da Rádio Inconfidência.
Em contato da reportagem do Hoje em Dia com assessores do empresário Jorge Machado, que representa o jogador atleticano, as negociações entre os dois clubes foram confirmadas.
Com 28 anos e contratado no meio de 2014, Rafael Carioca disputou 166 jogos pelo Atlético e marcou cinco gols. O grande momento dele no Galo foi logo na chegada, no segundo semestre de 2014, pois foi um dos destaques do time comandado por Levir Culpi que venceu a Copa do Brasil numa decisão diante do rival Cruzeiro.
Os valores da negociação não foram revelados pelas partes envolvidas.