(Bruno Cantini/Atlético e Guilherme Guimarães/hoje em dia)
Apenas sete dias. No caso do Atlético, nem isso, já que o grupo se apresentou ao técnico Oswaldo de Oliveira no dia 4. Mas numa temporada corrida e cheia de compromissos, com início já na semana que vem, tempo suficiente para analisar as prováveis formações-base de América, Atlético e Cruzeiro, depois das chegadas dos reforços e das saídas dos que foram buscar outros rumos.
No caso dos dois últimos, especialmente, os times devem mudar bastante ao longo do próximos meses, por conta da quantidade de jogos e competições; da confirmada prioridade celeste à campanha na Libertadores e da necessidade de descansar jogadores mais experientes, como os respectivos comandantes de ataque Fred e Ricardo Oliveira.
Além disso, o Mineiro costuma ser o laboratório ideal para experiências; oportunidade para testar esquemas diferentes.
MEXIDAS
A campanha vitoriosa da Raposa na Copa do Brasil do ano passado mostrou como Mano Menezes é adepto da teoria de poupar jogadores considerados fundamentais diante de partidas decisivas. Ele não pensa duas vezes quando o assunto é explorar as possibilidades proporcionadas pelo grupo, ainda que tenha dito que fará o Cruzeiro jogar na maior parte do tempo em função de seu ’novo’ camisa 9.
Peça importante do novo esquema de Mano, o meia Bruno Silva afirmou estar realizando um sonho vestindo a camisa celeste. “Estou realizando um sonho, de voltar a jogar na minha terra e poder vestir a camisa de um clube como o Cruzeiro. Vim para buscar meu espaço e espero poder ser novamente o melhor volante do Brasil. Tenho 31 anos mas não sou velho, consigo correr muito ainda”, comentou o jogador de Nova Lima, que veio do Botafogo depois de uma longa negociação.
VELOCIDADE
No curto período à frente do alvinegro, Oswaldo também deixou claro não ser avesso a mudanças e experiências, tanto mais que duas das referências ofensivas do time em 2017 não estão mais na Cidade do Galo.
A própria maneira de jogar da equipe deve mudar bastante em relação à temporada passada, já que Ricardo Oliveira tem por característica a maior mobilidade na comparação com Fred – o mesmo acontece com os recém-chegados Erik e Roger Guedes.
Revelação no Goiás, mas sem o mesmo espaço no Palmeiras, Erick disse estar confiante em voltar a mostrar o futebol que justificou a transferência milionária do alviverde goiano para o paulista, onde foi campeão brasileiro de 2016. “No Palmeiras éramos 28, 30 atletas que poderiam ser titulares, mas só havia lugar para 11. No Atlético espero voltar a ser campeão”, destacou.