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Atleta formado na base do Atlético recebe elogios de Pep Guardiola, mas desmente ida para Manchester

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
20/01/2018 às 08:20.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:52
 (Rafael Ribeiro/CBF)

(Rafael Ribeiro/CBF)

O meia-acatante mineiro Fred tem sido um dos destaques do Shakhtar Donetsk nesta temporada. O time pode chegar pela segunda vez na história ás quartas de final da Champions League, depois de fazer uma ótima primeira fase. O desempenho do brasileiro chamou a atenção do badalado técnico do Manchester City, Pep Guardiola, que teria pedido a contratação dele. Na entrevista abaixo, ele desconversa sobre o interesse e fala do começo no Galo. 
 
O Shakhtar tem a chance de chegar às quartas de final da Champions League pela segunda vez na história. É o seu o melhor momento no clube?
Graças a Deus, o momento é muito bom. Já estou na minha quinta temporada vestindo a camisa do Shakhtar e me orgulho de estar conseguindo fazer uma história bonita aqui, com muitos títulos. Desde 2013, acho que esse é o elenco mais coeso. Estamos na liderança do Campeonato Ucraniano e conseguimos fazer um bom papel na fase de grupos da Champions, num grupo que tinha Manchester City e Napoli. Nosso foco agora é a Roma (oitavas de final), treinando forte para chegar à partida do dia 21 de fevereiro no melhor nível técnico, tático e físico possível.
 
Um reflexo dessas suas boas atuações é o interesse do técnico Pep Guardiola em te levar para o Manchester City. Já houve algum contato?
O que soube até o momento é o que saiu na imprensa. Fiquei muito feliz, por terem sido elogios de um treinador dos mais qualificados e respeitados hoje no mundo do futebol. Sinal de que o meu desempenho tem sido satisfatório. Mas procuro me manter tranquilo e focado no Shakhtar. Realmente, fizemos uma grande partida contra o City pela Champions, derrubando uma invencibilidade deles que já durava mais de 30 jogos. O professor Tite estava no estádio, isso teve um peso ainda maior para os brasileiros que estavam em campo.
 
Quando se pensa no Shakhtar em Belo Horizonte, o nome que vem à cabeça é o de Bernard. Mas você também é cria do Atlético. Como foram seus primeiros passos?
O Bernard esteve naquele que pode ter sido o Galo mais vitorioso de todos os tempos, né?! Eu estive por quase seis anos nas categorias de base do clube, mas saí antes de chegar ao profissional, então é natural que muita gente não me conheça direito. Cheguei ao clube muito novo, era o primeiro ano da categoria Sub-10. Fui muito feliz enquanto estive no Atlético, tínhamos um timaço.
 
Na base, você chegou a jogar como lateral. Como foi essa experiência?
Eu era muito escalado na lateral esquerda, e em jogos mais difíceis era deslocado para o meio, onde sempre me senti mais à vontade. Como eu era um dos poucos canhotos, a esquerda sempre sobrava pra mim. Se precisar, jogo lá também. O que não gosto é de não jogar (risos). No Atlético, eu chegava a jogar nas categorias acima da minha, aí eu atuava mais na lateral mesmo. Na época, o Eron estava em uma fase ótima e pegava Seleção direto. Então ele tinha muita moral, e eu cheguei a ficar no banco nas partidas que fazia na categoria de cima. Mas voltava cheio de moral, dizendo “joguei na de cima” (risos).
 
Você deixou o clube em 2010, levado para Porto Alegre pelo Assis (irmão de Ronaldinho). O Galo tentou ficar com você? 
Eu tinha 15 para 16 anos, e já numa condição estável no time. Meu pai tentou fazer o meu primeiro contrato com o clube, mas a diretoria do Atlético, na época, não fez uma proposta que agradasse. Ele tentou melhorar, mas não teve sucesso. 

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