Nas redes sociais, já prometeram até bandeirão com o rosto de Rubens Menin. O presidente do Conselho Administrativo da MRV Engenharia é figura notável no projeto da Arena do Atlético que levará o nome da empresa. E não por menos. Ele doou o terreno onde promete ser erguido o estádio do Galo.

Mas o local de 56 mil metros quadrados, avaliado em R$ 50 milhões, só fica na posse do clube mineiro por conta dos 2/3 de votos favoráveis ao projeto contabilizados na reunião de segunda-feira (18). Em carta anexada pelo Atlético no processo judicial no qual foi réu do conselheiro Edison Simão, o terreno no Bairro Califórnia voltaria a ser de MRV Engenharia se o “não” prevalecesse.

Aliás, o Atlético agora precisa vencer camadas burocráticas do poder municipal para ter as devidas autorizações para o início da obra. Ao aceitar vender 50,1% do Shopping Diamond Mall em troca de maciço recurso financeiro para a construção da Arena, o Conselho Deliberativo do Atlético libera o projeto para ser levado à Câmara Municipal.

Presente na votação do dia 18 (segunda-feira), o empresário e também conselheiro Rubens Menin comemorou o resultado que contabilizou 325 votos positivos contra apenas 12 “nãos” e 53 ausências. No início da sessão extraordinária, na parte da manhã, Menin fez declarações à imprensa, ressaltando ainda que, se o terreno foi doado para o clube do coração, a outra parte da “ajuda” é através de investimento em marketing esportivo.

“Naming Rights (ao custo de R$ 60 milhões) não é doação, não. É investimento em marketing. Algo que fazemos há muito tempo. A empresa está no esporte desde 1996, há 21 anos. O Atlético é um bom veículo, acho que é um ‘ganha-ganha’, disse Rubens Menin, quando foi votar na Sede de Lourdes.
 

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