Dificuldade contra as piores equipes

Atlético vive pesadelo como mandante contra times da parte inferior da tabela do Campeonato Brasileiro

Cristiano Martins
Hoje em Dia - Belo Horizonte
08/11/2017 às 21:58.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:36
 (Bruno Cantini/Atlético/Divulgação)

(Bruno Cantini/Atlético/Divulgação)

Enfrentar um adversário posicionado na parte de baixo da tabela e com o apoio da torcida é a combinação considerada ideal numa competição de pontos corridos. Para o Atlético, porém, tem acontecido justamente o oposto, como se a classificação estivesse de cabeça para baixo neste Campeonato Brasileiro de 2017. A situação se repete hoje, às 20h, quando o Galo receberá o lanterna Atlético-GO no estádio Independência, pela 33ª rodada da competição. E mais um tropeço em casa poderá ser fatal para o objetivo alvinegro de ainda buscar uma vaga na Copa Libertadores de 2018 via “G-7” da Série A.

O time mineiro faz a terceira pior campanha da competição como mandante (33,3%), só à frente do próprio Dragão (25%) e do Vitória (20,8%).

O Leão, inclusive, foi um dos algozes atleticanos em Belo Horizonte, no auge da crise que culminou na demissão do ex-técnico Rogério Micale, no fim de setembro – o rubro-negro baiano era o então vice-lanterna do Brasileirão.

O Atlético já enfrentou seis dos oito adversários posicionados abaixo dele na tabela até o início da rodada, ontem à noite. E o rendimento contra eles é ainda inferior à média geral, com apenas 27,7% dos pontos conquistados diante da torcida alvinegra.

A equipe mineira venceu somente o Avaí (1 a 0). Além disso, empatou duas vezes, com Ponte Preta e Sport (ambos 2 a 2), e sofreu três derrotas, para Fluminense (2 a 1), Vitória (3 a 1) e Chapecoense (3 a 2).

Com a chegada do técnico Oswaldo de Oliveira, a sina pareceu ter acabado no triunfo por 1 a 0 sobre o São Paulo, à época cinco posições abaixo na tabela. A “maldição”, porém, voltou logo na partida seguinte no Horto, contra a Chapecoense.

“Essa é a nossa maior frustração. Não conseguir, em casa, ter o mesmo desempenho dos últimos anos. A ansiedade tem tomado conta e refletido nos resultados. Estamos tomando decisões erradas. Quando é para controlar o jogo, estamos querendo atacar de qualquer maneira, e quando é para defender, não conseguimos ter a solidez. Talvez seja mais o controle emocional”, disse o capitão Leonardo Silva em entrevista exclusiva publicada no Papo em Dia do último fim de semana.

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