O nome de Robinho já foi ligado ao futebol turco quando estava no Atlético e logo após sair de férias com o clube, já sabedor que dificilmente teria o contrato renovado. Mas foram necessários 50 dias para o camisa 7 acertar com um time do país europeu–asiático.

Quem levou a disputa foi o Sivasspor, equipe que o lateral-direito Cicinho, também ex-Galo, jogou antes de retornar ao Brasil e defender o Brasiliense. De Sivas, na região de Anatólia, o clube turco ocupa atualmente a oitava colocação na Liga Turca.

Robinho será companheiro de apenas mais um brasileiro no elenco: o lateral Auremir, com passagens por Náutico e Vasco.

O Sivasppor anunciou um princípio de acordo com Robinho. Mas a representante do atleta, Marisa Alija, já viajou para Istambul, onde deverá finalizar a negociação. Será o sétimo clube do jogador, que completará 34 anos nesta quinta-feira, numa carreira que começou em 2002 no Santos, passando por Real Madrid, Man City, Milan, duas voltas à Vila Belmiro, além de Guangzhou Evergrande e Atlético. 
 
JUSTIÇA
A ida de Robinho para a Europa volta ao tema da condenação do jogador na Justiça italiana por violência sexual. Ele foi declarado culpado em 1ª instância, com nove anos de reclusão, num caso envolvendo estupro em 2013. Na época, ele jogava no Milan, na Itália.

No Brasil, Robinho não corria risco de extradição. Mas o país no qual se encontra pode atender a um possível pedido da Justiça e prender R7, levando-o à Itália.

Segundo o jornal espanhol Marca, Itália e Turquia assinaram o Convênio Europeu de Extradição. Vale ressaltar que mesmo sob esse risco, Robinho viajou normalmente aos EUA durante as férias de dezembro. O Hoje em Dia entrou em contato com a empresária do jogador sobre o andamento da entrada de recurso, mas não obteve resposta.

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