Craques por inteiro

Meias do Cruzeiro, Arrascaeta e Robinho fazem a diferença nas partidas e têm os principais números ofensivos do ano, ajudando o time a melhorar posição na tabela

Guilherme Guimarães
Hoje em Dia - Belo Horizonte
24/07/2018 às 07:13.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:34

O pós-Mundial do Cruzeiro deixa o torcedor animado para a sequência dura de jogos que o clube terá pela Copa do Brasil e Libertadores, além do Campeonato Brasileiro. As expectativas estão depositadas em peças do meio-de-campo que evoluíram desde a intertemporada, como o uruguaio Arrascaeta e Robinho, protagonistas de um setor onde a estrela Thiago Neves “perde espaço” a cada partida pela produção bem abaixo da apresentada no ano passado. 

Se o camisa 30 oscila e tem deixado a desejar, Robinho, que antes da parada da Copa recebeu inúmeras críticas pela inoperância, agora mostra que recuperou a condição de titular não por acaso. 

Autor de um gol e duas assistências desde que o Brasileirão foi retomado, Robinho entende que uma mudança no time foi crucial para um melhor desempenho do setor de meio-de-campo da Raposa. 

“Depois que o Fred saiu, dificultou um pouco para nossa equipe, pois a maioria dos jogadores se movimenta bastante. Com a chegada do Barcos tem um cara que fica lá na frente e isso é importante para os meias. Ele veio para acrescentar muito, espero que ele possa continuar como está, chegou bem demais, não esperávamos que chegaria desse jeito. Importante que já fez gol, isso já tira o peso do primeiro gol. Importante para nós e contamos com ele para o restante das competições”, analisou Robinho. 

E esse aumento de produção dos jogadores mais centrais fez com que os números ofensivos do Cruzeiro melhorassem de forma considerável. Se nos 12 primeiros jogos antes do Mundial da Rússia o time estrelado havia marcado apenas oito gols, uma média de 0,7 por partida, a história agora é outra.

Nos dois últimos jogos (América e Atlético-PR) o Cruzeiro fez mais de 50% dos gols que havia marcado antes da Copa, melhorando consideravelmente o índice. Agora são 13 em 14 jogos (média de 0,93, quase um gol por partida). 

Contra o Coelho, o placar foi 3 a 1 para a Raposa. E contra o Furacão, a equipe estrelada venceu por 2 a 1. Em ambos os jogos foi necessário virar o placar para vencer, após começar o confronto perdendo.
 
URUGUAIO 
Robinho não é o único meia que aproveitou bem a chagada de Barcos. O camisa 19 divide hoje o protagonismo com Arrascaeta, que atingiu marcas individuais importantes na partida contra o Atlético-PR. 

Com o gol que fez na vitória sobre o rubro-negro paranaense, Arrascaeta chegou ao décimo tento na temporada e se tornou o artilheiro do Cruzeiro no ano até aqui. O gringo superou exatamente Thiago Neves, que fez nove em 2018. 

Além disso, Arrascaeta se tornou de forma isolada o artilheiro do Novo Mineirão, com 29 gols (superando o ex-cruzeirense Willian do Bigode, que fez 28 – 27 pelo Cruzeiro e um pelo Palmeiras). Arrascaeta também é, ao lado do boliviano Marcelo Moreno, o estrangeiro com maior número de gols pela Raposa: 45. 

“Importante essas marcas pessoais. Mas o mais importante é ajudar o clube a sair vencedor a cada jogo”, garantiu o camisa 10.


 

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