Bye, bye Rússia

Brasil não consegue superar a Bélgica e o sonho do hexa é adiado por mais quatro anos

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
07/07/2018 às 08:12.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:16
 (PEDRO MARTINS/MOWA PRESS)

(PEDRO MARTINS/MOWA PRESS)

KAZAN (Rússia) – O sonho está adiado por mais quatro anos. Desta vez, nada de 7 a 1. A Seleção Brasileira se despede da Copa do Mundo da Rússia com uma derrota construída também nos primeiros minutos de partida, mas com um estilo de jogo que por pouco não valeu uma retomada esperançosa. Diante da Bélgica, ontem, o Brasil perdeu de 2 a 1 na Arena Kazan.

Gols de Fernandinho – o substituto do suspenso Casemiro marcou contra – e de De Bruyne. A “ótima geração” marcou, correu e metralhou no contra-ataque. Com a bola nos pés na maior parte da disputa, Neymar e seus aliados diminuíram o placar com o relógio avançado. Um adeus na segunda derrota da era Tite, a primeira com dois gols sofridos.

Roberto Martínez tomou lições do jogo contra o Japão e entrou com uma formação menos ousada. Fellaini e Chadli, heróis da virada nas oitavas, tomaram a posição de Carrasco e Mertens. Mais solidez para o trio infernal – De Bruyne, Hazard e Lukaku – fazer estragos.

Mas a derrocada da Seleção Brasileira na Rússia se iniciou em lance infeliz. Primeiro, um escanteio cavado para a Bélgica no início do jogo, quando o time verde e amarelo já havia acertado o travessão de Courtois em jogada de ping-pong de Thiago Silva. 

O taco brasileiro espirrava no ataque e também na defesa. Na cobrança do córner, a bola muda a trajetória de repente e Fernandinho erra a cabeçada. Reslava nela com a parte traseira do bíceps e manda para o fundo do gol de Álisson. Seria o “assassinato de reputação dois” do volante.

Erraria pouco depois, quando o Brasil dominava as ações ofensivas para achar uma jogada limpa. Num contra-ataque de outra oportunidade jogada fora dos canarinhos, Lukaku mostrou sua força. 

Arrancada de trator no meio de campo, driblando justamente Fernandinho, e um passe de camisa 10 para De Bruyne, que partia na velocidade e na faixa desprotegida do lado esquerdo brasileiro. Chute seco, sem a bola girar na trajetória, vencendo Álisson. 

Era o time de Tite vivendo situação inédita. Dois gols numa mesma partida. Dois gols sofridos em 31 minutos. Ações não faltavam para tornar o jogo mais páreo, e a justiça só viria muito tarde.

Acionado na segunda metade da partida, quando a equipe já perdia por 2 a 0, o meia Renato Augusto foi o autor do gol que deu um sopro de esperança para o Brasil. Mas parou ali.

Bastante abatido, o jogador lamentou as chances desperdiçadas pela Seleção. “Difícil dizer nesse momento (o motivo da eliminação). Fizemos o possível para empatar, tivemos oportunidades, mas não conseguimos marcar. A gente criou, mas infelizmente o gol não saiu. Um dia triste”.

Fim da linha para a Seleção Brasileira. Hexa adiado para 2022, no Catar.

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