(Lucas Figueiredo/CBF/divulgação)
A vitória por 2 a 0 sobre a Costa Rica, na manhã de ontem, na Arena Zenit, em São Petersburgo, teve vários significados para a Seleção e só um para os costarriquenhos: eliminação. Para o Brasil, o mais importante deles é entrar na última rodada do Grupo E precisando apenas de um empate diante da Sérvia, na próxima quarta-feira, às 15h, em Moscou, para seguir às oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia.
A matemática da chave passou a ter variantes, pois a Suíça, que tinha empatado com o time de Tite na estreia, domingo passado, fez 2 a 1 na Sérvia ontem e também soma quatro pontos.
E isso faz com que a Seleção sempre dependa do resultado de Suíça x Costa Rica, que será jogado no mesmo dia e horário. Uma vantagem brasileira é ter um gol a mais de saldo em relação aos suíços.
Por dependerem do resultado da Suíça, Neymar e cia podem se classificar até perdendo para a Sérvia, mas dependeriam de derrota da Suíça para a Costa Rica pela mesma diferença de gols do seu resultado.
Empatando, a vaga está garantida, mas a primeira posição dependerá da Suíça não vencer.
Ganhando, a Seleção será a primeira da chave caso a Suíça não vença ou, se ganhar, que siga atrás do time de Tite no saldo de gols.
ALEMANHA
Há ainda o fator Alemanha, pois o grupo do Brasil cruza nas oitavas com seleções da chave dos atuais campeões do mundo, que estrearam na Copa perdendo para o México e hoje fazem decisão com a Suécia.
O primeiro de cada grupo encara o segundo do outro. A possibilidade de uma revanche dos 7 a 1 já nas oitavas na Rússia é real, mas numa Copa marcada por surpresas, é melhor classificar diante da Sérvia primeiro para depois pensar no futuro.