Ataque tirou o ‘pé da forma’

Números comprovam ineficiência dos jogadores ofensivos atleticanos neste ano

Henrique André
Hoje em Dia - Belo Horizonte
06/10/2017 às 00:06.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:06
 (Leo Lara/ FCA)

(Leo Lara/ FCA)

Ajustar a pontaria do ataque do Atlético é uma das principais missões do técnico Oswaldo Oliveira antes que o time entre em campo para encarar o São Paulo, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida, marcada para a próxima quarta-feira (11), será às 21h45, no Independência.

Bastante criticado, o setor ofensivo alvinegro coleciona desastrosos números em 2017. Dos 59 jogos na temporada, a equipe saiu de campo em 14 deles sem balançar as redes, o que corresponde a 24%. Em outras 18 partidas (outros 30%), o ataque não conseguiu marcar mais de um gol durante os 90 minutos.

Passar em branco contra o Jorge Wilstermann, nas oitavas de final da Copa Libertadores, e contra o Londrina, na decisão da Primeira Liga, também deu munição aos críticos de Robinho, Fred e companhia.

Os bolivianos, por exemplo, foram goleados pelo River Plate, por 8 a 0, na fase seguinte da competição intercontinental. O time sulista, por sua vez, levou 40 gols na Série B do Brasileiro e tem a defesa mais vazada da Segundona.
 
POR COMPETIÇÃO
Para se ter ideia do desempenho do ataque atleticano por competição, foi na Primeira Liga, a menos importante delas, que o time teve a pior média de gols: um por jogo. Em seis duelos disputados, o Galo anotou seis tentos.

Por outro lado, os números melhoram consideravelmente na Libertadores, torneio de maior peso da temporada. Em oito partidas, a equipe fez 17 gols; média de 2,12 por jogo. 

No Mineiro, competição na qual o alvinegro se sagrou campeão, a média foi de 2,13 gols por rodada. Em 15 jogos, as redes balançaram 32 vezes.

Já na Copa do Brasil, na qual o Atlético ficou pelo caminho nas quartas de final, em quatro duelos, o time marcou cinco gols, média de 1,25. 

Com 26 rodadas concluídas no Campeonato Brasileiro, até o momento, os comandados de Oliveira correram para o abraço 29 vezes. A média é de 1,11 por jogo. O desempenho é o 13º entre os 20 participantes.

“Normal, isso faz parte. Eu enfrentei o Brasil inteiro contra, mais de 200 milhões de pessoas (Copa do Mundo), e depois fui artilheiro do Campeonato Brasileiro. Isso para mim não é nada”, havia dito o atacante Fred, no mês passado. 

“Faz parte, estar sem fazer gol é normal dentro da minha carreira. Eu não vivi esses 20 anos só fazendo gol. Sei que vou passar por um momento difícil, mas também tenho humildade para reconhecer que estou encontrando dificuldades”, completara.

Homem de referência do ataque atleticano, o camisa 9 não sabe o que é fazer gols desde 16 de julho, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, pela 14ª rodada da Série A. Em toda a temporada, ele já anotou 23.

Com 26 rodadas concluídas no Campeonato Brasileiro, até o momento, os comandados de Oliveira correram para o abraço 29 vezes. A média é de 1,11 por jogo. O desempenho é o 13º entre os 20 participante
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