(Bruno Cantini / atlético)
A Era dos Pontos Corridos na Série A criou uma competição particular entre atleticanos e cruzeirenses de quem chega na frente a cada ano.
Isso virou motivo de apostas entre amigos e teve o ponto máximo em 2009, quando o Cruzeiro ultrapassou na reta final o Atlético, que integrou o G-4 durante quase toda a competição. Assim surgiu a história do “Flanelinha”, pois só o time da Toca foi à Libertadores de 2010.
Este ano, a disputa ganha novo cenário, pois para o Atlético ir à Libertadores em 2018, dependerá do rival Cruzeiro tirando pontos nas duas últimas rodadas dos seus principais adversários nessa briga, que são Vasco e Botafogo.
Como é de seis pontos a diferença da Raposa para o Galo na classificação, e faltam duas rodadas para o final, qualquer ponto marcado pelo time de Mano Menezes decide esse campeonato particular a seu favor.
Tudo o que o Atlético quer, na verdade, é que o Cruzeiro marque seis pontos nessa reta final de Brasileirão. Isso pode permitir até um tropeço do time de Oswaldo de Oliveira, nas duas partidas finais, contra Corinthians e Grêmio.
POSSIBILIDADE
A sexta participação consecutiva do Atlético na Copa Libertadores, um recorde na história do futebol mineiro e que pode ser alcançada no ano que vem, tem um cenário bem favorável que um G-9 no Brasileirão.
Isso acontece se o Grêmio vencer a Libertadores deste ano quarta que vem, quando encara o Lanús, na Argentina, depois de vencer a ida, nesta quarta, em Porto Alegre, por 1 a 0, e o Flamengo faturar a Copa Sul-Americana. Na primeira partida das semifinais, contra o Junior Barranquilla, da Colômbia, na última quinta-feira, no Maracanã, o clube carioca venceu por 2 a 1. Quinta que vem eles voltam a se enfrentar, em Barranquilla.
Para não ter de apostar no duvidoso, o mais certo para o Atlético, se quiser ir à Libertadores 2018, é “torcer” mesmo pelo Cruzeiro.