(ARQUIVO PESSOAL)
Durante os últimos três meses, estudantes do curso de serviço social da Funorte e de psicologia da Fasi (Faculdades de Saúde Ibituruna) se dedicaram ao estudo em campo. Nas visitas ao instituto Filhos da Luz, casa de apoio recém-fundada em Montes Claros e que acolhe pessoas com dependência química, puderam colocar em prática o conhecimento teórico adquirido nos cursos.
“A visita faz parte de uma ação de serviço de assessoria e consultoria em serviço social que temos na Funorte, coordenado por mim e pela professora Daniela. Fizemos um acompanhamento à instituição Filhos da Luz no período de três meses com os alunos desenvolvendo várias atividades de auxilio e orientação na elaboração de projetos sociais e algumas intervenções. Fizemos atividades de oficinas socioeducativas e socialização com o curso de psicologia da Fasi que foi o nosso parceiro dentre outras atividades”, detalha Viviane Bernadeth Gandra Brandão, assistente social e professora e coordenadora do curso de serviço social.
Quanto à participação e preparação dos acadêmicos, a supervisora de estágio do curso, Daniela Mendes Queiroz, destaca a importância da interação entre a teoria e a prática.
“Tanto os alunos quanto nós, professores, temos uma proximidade muito grande com os internos, porque ganhamos confiança. Além de existir essa preocupação em não causar um choque de realidade com o acadêmico. Por isso, antes de cada visita nos reunimos e organizamos tudo o que vai ser discutido, mas no dia a dia do curso mesmo, os acadêmicos são sensibilizados e preparados teoricamente e psicologicamente para lidar com essa realidade”.
Experiência
Estudante do 6º período de serviço social, Egmar Vieira Ferro diz que a experiência é importante para a vida profissional, mas, principalmente, pessoal. “Durante esses meses podemos ver de perto o cotidiano profissional do assistente social, além da sensibilização com os internos. Vivenciamos várias histórias de vidas, cada uma diferente da outra e podemos contribuir de alguma maneira para a socialização deles, já que eles se integram novamente na sociedade, porém, com outro olhar. Isso é muito importante”, observa o estudante.