Documentário de acadêmicos aborda questões étnico-raciais

Produção foi desenvolvida em seis meses pela Rede Soebras

Lucimery Lopes, sob supervisão do editor
Montes Claros
09/06/2017 às 08:54.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:00
 (DIVULGAÇÃO)

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Gravação, entrevistas, seleção de cenas e edição são alguns dos processos na produção de um documentário. Essas técnicas foram colocadas em prática por alunos do curso diurno de psicologia da Fasi - Faculdades de Saúde Ibituruna, para desenvolver o documentário “Apesar de...”, que contou com depoimentos de várias pessoas que passaram por situações de preconceito e superação.

O documentário será lançado amanhã, às 8h30, no auditório Fasi, durante o Cine Borboleta, projeto também desenvolvido pelo curso há mais de 10 anos e que sempre aborda temas de relevância social.
 
CINE BORBOLETA
“A borboleta tem uma representatividade para a psicologia. Ela representa transformação, por isso o projeto ganhou esse nome e é realizado na instituição mensalmente, sempre aberto ao público acadêmico e comunidade. Nele são feitas discussões baseadas em trechos de filmes que abordem assuntos de reflexão psicológica e social”, destaca o professor e supervisor do documentário Worney Ferreira de Brito.

Worney ressalta que o documentário foi o resultado de seis meses de um trabalho psicossocial com pessoas da rede Soebras.

“Umas das coisas mais importantes que temos a falar é que o racismo está presente na sociedade brasileira” diz.

“Ele é insidioso, ou seja, acontece por uma série de viés, que às vezes não temos como enxergar ou tratar de uma maneira mais tranquila ou mais objetiva” acrescenta o professor.
 
EXPERIÊNCIA
Ana Luísa Santos, aluna do curso, teve a experiência tanto na produção quanto na participação do documentário. Ela explica que o ganho não foi apenas profissional.

“Enquanto acadêmica, essa produção foi essencial e muito enriquecedora para mim porque foi possível discutir essas questões de gênero, preconceito e superação, além do ganho pessoal que foi muito grandioso, já que sou negra e sofri e sofro preconceito”, acentua a estudante.

“Então, poder dar voz a essas pessoas através de um documentário e mostrar nas telas como isso é importante não tem preço”, confessa Ana Luísa.

 

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