Brasil vive ‘apagão’ de professores; desvalorização da carreira desanima jovens a buscar formação

17/08/2017 às 01:20.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:07
 (Samuel Costa/Arquivo Hoje em Dia)

(Samuel Costa/Arquivo Hoje em Dia)

O Brasil está vivendo um “apagão” grande e preocupante na formação de professores, e deve encontrar caminhos para estimular a formação desses profissionais. A avaliação é da diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) Amábile Pacios. Segundo ela, a falta de professores para as matérias de exatas é o que mais preocupa.

O tema foi abordado durante audiência pública da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta semana. “Temos que incentivar as instituições a continuar investindo nos cursos de licenciatura, apesar da baixíssima procura, e incentivar as universidades federais a continuar formando professores, e acima de tudo convocar a juventude para a profissão de ser professor. Em todos os aspectos, nenhum país pode ir para a frente se não tiver professor. A educação acontece diariamente, com o professor em sala de aula”, disse Amábile.

Na avaliação da professora, o desinteresse dos alunos na carreira decorre da desvalorização da profissão na sociedade. “Esse desprestígio da profissão por parte da sociedade e das famílias desestimula as pessoas a fazerem cursos de licenciatura”.

Uma sugestão apresentada por ela é a de oferecer vantagens para entidades privadas que quiserem exercer o papel de formar professores no país, como a facilitação na avaliação de instituições que oferecerem cursos de licenciaturas.

A proposta já foi apresentada ao Ministério da Educação. (Agência Brasil)

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