Se estivesse vivo, o compositor carioca completaria hoje 80 anos
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 25 de janeiro de 1927. Faleceu em New York, EUA, em 08 de dezembro de 1994.
Um dom nato para um bate-papo com seu jeito peculiar de ar suas opiniões - assim era Tom Jobim. Tinha nesses locais suas inspirações. Mas o que fez de Tom nosso maior representante da MPB na música mundial foi, com certeza, o brilhantismo pessoal, talvez o mesmo que o tornava o centro das atenções nas mesas dos bares.
Tom desafinou a bossa nova, cantou o amor, o silêncio do namoro, a expressão dos olhares. Cantou Heloísas, Luízas, Lígias e Teresas.
(foto: divulgação)
Maestro, compositor, pianista, cantor, arranjador e violonista, Tom Jobim musicou de maneira real e imaginária nossa terra, nossos bichos, nossas matas, suas sombras, ruídos, seus vôos e movimentos. São sons suaves, leves, às vezes brincalhões, mas acima de tudo, sons brasileiros, cuja genialidade, curiosamente, continua sempre mais reconhecida nos palcos internacionais. Tom sonha e canta o positivo, o lado mágico de uma terra feita do que é bom, sem nunca deixar de mostrar nossos contrastes.
Chico Buarque já disse: - o maior orgulho que podemos ter é nosso maestro soberano, o Antônio Brasileiro.
Considerado um dos maiores expoentes da música brasileira, tendo sido um dos criadores da Bossa Nova. Tom Jobim é um dos nomes que melhor representa a música brasileira na segunda metade do século XX e é praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.